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terça-feira, 29 de março de 2011

Mais um pouco de taxonomia

Fuçar as funcionalidades do Blogger me fez notar que lançaram um recurso legalzinho: o about. Até que enfim é possível descrever o blog numa página separada.

Com isso, achei melhor exterminar a descrição abaixo do retângulo, e tive a decência de explicar todas as categorias existentes.

O texto foi feito em cima daquele post que eu chamava de manual de instruções do blog. Ao contrário de uma postagem, será editado sempre que me der vontade, sem aviso, para ser eternamente um registro fiel da estrutura do a:b.

A barra do about está ali mesmo, abaixo do retângulo. Cliquem!

sábado, 5 de março de 2011

Sr. L Escuta IV: Natalia Lafourcade

Começo logo com uma foto encantadora, que é pra
ninguém resistir e ouvir pelo menos duas faixas da moça.

O canal Sony destroça legendas, enfiou a maravilhosa Married With Children nas 6 da matina e não exibiu a 2ª temporada de Who Wants To Be A Superhero?, mas uma coisa ele fez por mim: vários anos atrás, o fundo de uma vinheta era Suelo1, do álbum Casa. Aí eu baixei a música. E o álbum. E o álbum anterior.

E chegamos ao presente. Conheço 2 dos 4 álbuns de Natalia Lafourcade, e é deles que posso e vou falar. Os outros dois são Las 4 Estaciones Del Amor, com apenas quatro faixas, instrumentais e nomeadas conforme as estações do ano, e o mais recente, pitorescamente intitulado Hu Hu Hu.

Apesar do sobrenome francês, já deve ter dado pra notar que a moça é de língua espanhola. De fato, é mexicana. Pois é, outra gringa — só a Pitty foi nacional nesta série —, mas bem mais próxima de nós que a japonesa da 3ª edição.

O primeiro álbum, homônimo, tem uma pitada de dance em Mango [remix] e Noche divina2. Mírame, Mírate, a única ruim dela que conheço, é melosa o bastante para ter entrado em trilha de novela mexicana.

Natalia y la Forquetina, a banda que a cantora e compositora
formou para fazer o segundo álbum. Voltou a ser solo pouco depois.

O segundo CD é mais… er… tem mais cara de MPB. Calma, o termo é mais feliz do que parece. É que os arranjos são menos dançantes e me lembraram MPB. A versão em espanhol de O Pato (aquela meio infantil do João Gilberto3) também me ajuda a caracterizar assim. Fora isso, Casa apresenta um belo equilíbrio entre calmo e agitado. Nesse sentido, os extremos seriam respectivamente, Cuando todo cambia e Cuarto Encima.

Buscando as imagens para o post, percebi um detalhe muito sensacional: em certas fotografias, sob certas luzes, em certos ângulos, com certos penteados, ela é a cara da Lily Allen, hahaha.

Como não pode faltar, eis o meu top, no caso, 4:
  1. Con Las Hojas Las Hormigas
  2. Elefantes
  3. Mango [remix]
  4. Suelo

O outro item que eu não deixava faltar era o link do Last.fm, mas descobri que a Amazon tem amostras de todas as faixas. Portanto, ficam as listinhas4 de amostras desses álbuns pra vocês.


imagens:
http://music.remezcla.com/2010/latin/latin-summer-concert-preview-new-york-july-2010/
http://dedica.la/artist/Natalia+y+la+forquetina


  1. Na sua cara, Last.fm! O Grooveshark toca a faixa TODA.
  2. O refrão mais homossexual que já ouvi na vida. É como se a Natalia quisesse desbancar a Madonna como musa gay.
  3. Que não é dele, ficou famosa com ele. É de Jayme Silva e Neuza Teixeira, de acordo com esta matéria.
  4. Exceto que a lista do Natalia Lafourcade não tem uma faixa que a lista da Wikipedia tem, Amarte Duele.